Biólogos esclarecem vídeo captado por um robô da Petrobras
A pedido da BBC Brasil, biólogos brasileiros assistiram às imagens e deram o veredicto mais provável sobre o "corpo estranho". Segundo eles, pela consistência do material, a "criatura" seria, na verdade, a placenta de uma baleia recém-expelida
"As características do material assemelham-se às da placenta de uma baleia. A coloração esbranquiçada em algumas áreas é típica do contato da carne com a água salgada do mar", diz o biólogo Marcelo Szpilman, diretor do instituto ecológico Aqualung.
"Além disso, o material não possui movimento, sendo levado pelas correntes, o que invalidaria a tese de que se trata de um animal vivo", acrescentou Szpilman.
Segundo biólogos, a placenta poderia ser de uma baleia de grande porte que habita grandes profundidades, como o cachalote.
Hospedado no YouTube, o vídeo, de aproximadamente 6 minutos, causou alvoroço nas redes sociais, com mais de 500 mil visualizações desde que foi publicado em 27 de abril.
Em meio à polêmica, usuários do site lançaram suposições sobre o que seria a "criatura". Alguns garantiam se tratar de uma "água viva gigante"; outros, apenas de uma "rede de pesca" nas profundezas do Oceano Atlântico.
O vídeo, captado no dia 25 de abril, possui as logomarcas da Petrobras e da empresa americana Oceaneering.
A Oceaneering foi contratada pela petrolífera brasileira para operar equipamentos conhecidos como ROVs (veículo submarino operado remotamente), uma espécie de minisubmarino, que, dotado de câmeras de vídeo e sensores, monitora em tempo real o funcionamento da exploração e produção de petróleo no fundo do mar.
A Petrobras não confirma oficialmente a autoria do vídeo.
No final de fevereiro passado, a petrolífera brasileira começou a produzir no campo de Cascade, localizado a 250 quilômetros da costa do Estado americano da Louisiana, no Golfo do México, através do poço Cascade 4.
A exploração, a 8 mil metros de profundidade vertical (sendo 2,5 mil metros de lâmina d`água), é feita através do navio-plataforma BW Pioneer, com capacidade para processar 80 mil barris de óleo e 500 mil metros cúbicos de gás por dia.
"As características do material assemelham-se às da placenta de uma baleia. A coloração esbranquiçada em algumas áreas é típica do contato da carne com a água salgada do mar", diz o biólogo Marcelo Szpilman, diretor do instituto ecológico Aqualung.
"Além disso, o material não possui movimento, sendo levado pelas correntes, o que invalidaria a tese de que se trata de um animal vivo", acrescentou Szpilman.
Segundo biólogos, a placenta poderia ser de uma baleia de grande porte que habita grandes profundidades, como o cachalote.
Hospedado no YouTube, o vídeo, de aproximadamente 6 minutos, causou alvoroço nas redes sociais, com mais de 500 mil visualizações desde que foi publicado em 27 de abril.
Em meio à polêmica, usuários do site lançaram suposições sobre o que seria a "criatura". Alguns garantiam se tratar de uma "água viva gigante"; outros, apenas de uma "rede de pesca" nas profundezas do Oceano Atlântico.
O vídeo, captado no dia 25 de abril, possui as logomarcas da Petrobras e da empresa americana Oceaneering.
A Oceaneering foi contratada pela petrolífera brasileira para operar equipamentos conhecidos como ROVs (veículo submarino operado remotamente), uma espécie de minisubmarino, que, dotado de câmeras de vídeo e sensores, monitora em tempo real o funcionamento da exploração e produção de petróleo no fundo do mar.
A Petrobras não confirma oficialmente a autoria do vídeo.
No final de fevereiro passado, a petrolífera brasileira começou a produzir no campo de Cascade, localizado a 250 quilômetros da costa do Estado americano da Louisiana, no Golfo do México, através do poço Cascade 4.
A exploração, a 8 mil metros de profundidade vertical (sendo 2,5 mil metros de lâmina d`água), é feita através do navio-plataforma BW Pioneer, com capacidade para processar 80 mil barris de óleo e 500 mil metros cúbicos de gás por dia.
Imagem: Reprodução | Youtube por Ken Wei |
Fonte: BBC Brasil por Luís Guilherme Barrucho
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